segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estágio III

Estágio III
Plano de estágio conforme o disponibilizado na área EAD
Nome da Atividade
Horas a cumprir
Desenvolvimento
Assinatura na ficha de acompanhamento
 XXX
Apresentação
2 horas
Entrega da carta de apresentação
Do supervisor de campo
 XXX
Organização da escola e papéis educativos
20 horas
Anexo 1 na área ead (observar a estrutura da escola)
Supervisor de campo
 XXX
Análise da Realidade Escolar
10 horas
Análise do PPP, se não houver fazer uma entrevista conforme o anexo 2
Supervisor de campo
XXX 
Atuação do Professor
8 horas
Escolha de 1 ano/série e elaborar um recurso (poderá pedir para aplicá-lo)
Tutor de sala
          XXX
Relatório final
10 horas
Elaborar o relatório conforme o modelo disposto na área ead
Tutor de sala
       XXX

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental continuação

Em discussão na disciplina de Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental, resolvi aqui postar a respeito das Diretrizes em âmbito Estadual:


ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 243, de 07 de abril de 1999.
Diretrizes curriculares para o ensino
fundamental e médio no Sistema Estadual de
Ensino.
O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO
SUL, com fundamento no artigo 11, inciso III, item 4, da Lei
estadual nº 9.672, de 19 de junho de 1992, com a redação dada
pela Lei estadual nº 10.591, de 28 de novembro de 1995,
RESOLVE:
Art. 1º – Os currículos do ensino fundamental e do
ensino médio, nas escolas integrantes do Sistema Estadual de
Ensino, serão organizados observando-se as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
e as presentes diretrizes.
Parágrafo único – Esta Resolução será interpretada
à luz das disposições contidas no Parecer CEED nº 323/99.
Art. 2º – Os currículos do ensino fundamental e do
ensino médio serão consubstanciados mediante a elaboração de
Planos de Estudos.
Art. 3º – Os Planos de Estudos, enquanto expressão
concreta do projeto pedagógico da escola, serão resultado de
elaboração coletiva, envolvendo o corpo docente e discente, a
comunidade na qual a escola se insere e a entidade
mantenedora.
Resolução no 243/99 – p. 2
Parágrafo único – Os Planos de Estudos constituirão
a base para a elaboração do plano de trabalho de cada
professor, de modo que seja preservada a integridade e a
coerência do projeto pedagógico da escola.
Art. 4º – Os Planos de Estudos, nos níveis
fundamental e médio, constarão de:
I – relação dos componentes curriculares
decorrentes das áreas de estudo definidas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais, distribuídos pelas séries, ciclos,
etapas ou outra forma de organização adotada, com atribuição
da respectiva carga horária;
II – relação dos componentes curriculares de livre
escolha do estabelecimento, observadas as características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela, constituindo a parte diversificada, distribuídos
pelas séries, ciclos, etapas ou outra forma de organização
adotada, com atribuição da respectiva carga horária;
III – explicitação dos objetivos e da amplitude e
profundidade com que serão desenvolvidos cada um dos
componentes curriculares, através de ementa, programa, plano
didático-pedagógico ou outra forma de apresentação.
§ 1º – A atribuição de carga horária aos
componentes curriculares poderá ser semanal, mensal,
bimestral, anual, global ou outra, sempre de acordo com a
conveniência da escola, considerada sua forma peculiar de
organização.
§ 2º – Independente do que tiver sido estabelecido
nos Planos de Estudos, a escola deverá cumprir a carga horária
anual mínima de 800 horas, distribuídas ao longo de, também no
mínimo, duzentos dias letivos.
Resolução no 243/99 – p. 3
§ 3º – Ao conjunto de componentes curriculares
decorrentes da base nacional comum deverão ser atribuídas, no
mínimo, 600 horas anuais.
§ 4º – As línguas estrangeiras modernas integrarão
a parte diversificada dos currículos.
Art. 5º – Os Planos de Estudos passarão a ter
validade oficial após aprovados por instância da entidade
mantenedora, conforme regulado no Regimento Escolar.
§ 1º – Os Planos de Estudos aprovados nos termos
do caput somente poderão ser implantados no período letivo
seguinte ao de sua aprovação, conforme a organização da
escola, vedada, em qualquer circunstância, a alteração no
decorrer do período letivo.
§ 2º – Aos Planos de Estudos deverá ser dada
divulgação, de modo que toda a comunidade escolar tenha plena
ciência de seu conteúdo.
Art. 6º – Caberá à Secretaria da Educação, sem
prejuízo da supervisão pela qual é responsável a entidade
mantenedora de cada escola, o acompanhamento, a orientação e a
inspeção das escolas com o objetivo de assegurar a qualidade
do ensino ministrado.
Art. 7º – A presente Resolução entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Em 31 de março de 1999.
Dorival Adair Fleck – relator
Aprovada, por maioria, pelo Plenário, em sessão de 07 de abril
de 1999.
Líbia Maria Serpa Aquino
Presidente

Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental

 Em discussão sobre os ciclos educacionais, gostaria aqui de postar algo mais singelo para que possamos compreender realmente o que estes significam:


O ciclo de aprendizagem é visto em geral como uma etapa da escolaridade de pelo menos dois anos escolares, idealmente de três ou quatro. Os alunos que ingressam no ciclo o percorrem juntos, sob a responsabilidade dos mesmos professores. Os percursos de formação são individualizados, mas não há repetência nem qualquer seleção ou certificação durante o ciclo. A avaliação é formativa; ela permite comandar as aprendizagens e os percursos de formação de modo que todos os alunos atinjam:

a- os objetivos de final de ciclo;
b- os conhecimentos e,
c- as habilidades e competências
Os ciclos de aprendizagem oferecem a oportunidade de transformar a organização individual do trabalho, acrescentando-lhe dispositivos inéditos que a grade de horário tradicional e o confinamento dos professores em suas salas de aula não permitem sequer imaginar. Eles (os ciclos) obrigam os professores a abandonar a "ordem escolar estabelecida", confrontando-os com a necessidade de planejar e de reinventar a organização do trabalho em função das necessidades e das prioridades não apenas dos alunos, mas também de seus colegas de equipe. Para fazer valer o seu ponto de vista diante de seus colegas, o professor deve desenvolver competências de comunicação e de negociação das quais não necessitava para gerir sua classe como "único professor a bordo".


De que maneira funciona o Sistema de Ciclos?
O Sistema de Ciclos é um processo através do qual a aprendizagem se dá por etapas ou fases, cujos conteúdos significativos são avaliados sistematicamente para se alcançar os objetivos de final de Ciclo.

No Sistema de Ciclos, respeita-se o ritmo e a capacidade dos alunos, ou grupo de alunos, ao longo de quatro anos.

Nesse aspecto, os Ciclos substituem, com vantagem, o sistema seriado, uma vez que a seriação, teoricamente, determinaria a assimilação dos conteúdos propostos e desenvolvidos pelos professores, avaliados bimestralmente e no final do ano letivo. Os alunos que não conseguem assimilar uma certa quantidade desses conteúdos permaneceriam na mesma série, ou seja, seriam retidos.

Se considerarmos que o porcentual de retenção já estava atingindo 20% dos alunos da rede pública estadual à época da implantação dos Ciclos e da Progressão Continuada, imagine-se o tamanho da exclusão, se as coisas continuassem as mesmas. A tendência seria o aumento da retenção e evasão escolares. Todavia, promover automaticamente os alunos não resolve o problema.

O que seriam diferentes ritmos de aprendizagem no Sistema de Ciclos e Progressão Continuada? Vamos dar um exemplo:

a- a professora X observa que Joãozinho, aluno de 1ª série do Ciclo I e alguns poucos coleguinhas não conseguem alfabetizar-se no mesmo tempo que Zezinho e a maioria da classe.
b- Joãozinho e alguns outros colegas da classe, uma minoria é claro, necessitarão de maior atenção da professora, enquanto que Zézinho e sua turma avançam com grande facilidade na alfabetização.

c- O que geralmente aconteceria no sistema seriado, neste caso? Joãozinho e seu grupo, depois de alguns meses de estudos, não conseguindo o aproveitamento alcançado por Zezinho e sua turma, geralmente, seriam marginalizados.

d- o professor prossegue seu trabalho com os alunos que estão aprendendo. Alega que Joãozinho e seu grupo são muito preguiçosos e desinteressados; "não apreendem mesmo!"

e- no sistema seriado, Joãozinho e seus colegas seriam reprovados. Mas no Sistema de Ciclos, vigente na rede, não existe reprovação. Chegando ao final do ano Joãozinho e seu grupo com baixo nível de alfabetização são promovidos, sem aproveitamento, por um professora que pouco fez para corrigir-lhes as deficiências de aprendizagem. E não o fez, provavelmente, porque "não sabia como Joãozinho e seu grupo poderiam apreender", pois na verdade ela não trabalha no sistema de Ciclos e não entende a Progressão Continuada. Ela é uma entre milhares de professoras que precisaria ser capacitada para essas inovações.

f- Todavia Joãozinho e seu grupo, se nada for feito, poderão concluir o Ciclo I despreparados.
No sistema de Ciclos e Progressão Continuada, com professores capacitados, a distorção descrita acima não ocorreria porque:

a- a professora acompanharia a classe ao longo de quatro anos, para atingir os objetivos de final de ciclo (entre os quais, a alfabetização dos alunos) a serem avaliados ao final desse período;

b- Seria respeitado o ritmo dos alunos, pois, avaliações sistemáticas demonstrariam a necessidade de atenção especial para com os alunos ou grupo de alunos que apresentassem dificuldades, buscando essa professora soluções para os problemas de aprendizagem desses discentes;

c- A professora, portanto, envidaria todos os seus esforços para atingir os objetivos propostos, pois se seus alunos apresentassem deficiências graves ao final de quatro anos, ela ficaria numa situação muito difícil, perante os pais, alunos e a escola.

"As equipes de ciclos devem desenvolver uma visão comum tanto dos objetivos de aprendizagem quanto, também, da evolução de seus alunos e das dificuldades encontradas por eles. Em vista disso, observarão seus alunos regular e sistematicamente e confrontarão suas observações, a fim de chegar a uma compreensão de suas progressões, tão completa e objetiva quanto possível.
Para poder mensurar o caminho percorrido, para serem capazes de determinar as etapas de aprendizagem seguintes, e mesmo as regulações individuais ou coletivas, as equipes devem ser capazes de distinguir as etapas decisivas de progressão que permitirão aos alunos concluí-las e atingir os objetivos de final de curso, bem como inventar dispositivos de aprendizagem que respondam, de um modo ou de outro, às necessidades individuais de seus alunos. O desafio consiste em criar o equilíbrio necessário entre as abordagens coletivas e condutas individualizadas, em recorrer tanto às ferramentas tradicionais que se mostraram valiosas quanto às abordagens mais insólitas que, talvez, para um determinado momento pudessem resolver um problema particular, ou ajudá-lo a dar sentido às aprendizagens e aos esforços que são exigidos dele".*
No Sistema de Ciclos, como já dissemos, a escola estabeleceria objetivos para serem alcançados pelos alunos ao final de quatro anos.

Extraído de: 
http://www.udemo.org.br/RevistaPP_01_05OSistemadeCiclos.htm

O recomeço

 Olá caros colegas!!!
Agora sim, foi criado um novo blog, com o intuito de agilizar a comunicação entre nós acadêmicos. Neste blog, cada um poderá postar (mediante o endereço e senha disponibilizados) o que vem acontecendo de mais importante neste curso.
Assim, foi necessário a exclusão do antigo blog e o recomeço de um novo.
Att,
Vagner Moraes Farias